quarta-feira, 6 de maio de 2009

Solitáte

É dificil de explicar, dificil traduzir, mas fácil de sentir isto da saudade.
Talvez até seja aquilo que nem eu nem tu pensamos ser…

É estranho este sentimento com caracteristícas de vapor suave, que evapora no toque e se vislumbra na distância. Dizem que a sentir nos entristece.

E é, mas… porquê? Porque nos traz recordações das boas coisas que outrora vivemos? Dos simples risos, choros, abraços e beijos que nos tocaram pela serenidade daqueles que nos a trouxeram? Porque nos soube bem…

Se é assim, então que eu sinta saudade. Que a sinta hoje pela tua não presença, que te saiba longe e que esta minha vontade se revolte por não te abraçar! Que me custe e me doa, que me amarre às lágrimas se necessário. E que esse pesado vácuo seja tão carregado, que me caía em cima como que uma bola arremaçada na minha direcção, e me rasgue de dor até sentir-me partido em sete.

Pois quanto maior a saudade por ti, mais perto da perfeição estaremos. Maior o bem que me fizestes e aquele que o futuro nos trará. Maior a leveza quando a tua presença sentir, e perceber que o que custa vale a pena.

Chama-me louco. Matar essa saudade será então perfeito.


in Ess'agora


Uma braçada amiga

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"Podemos converter alguém pelo que fazemos nunca pelo que escrevemos."

H.P.