domingo, 1 de novembro de 2009

Apenas ir...


Ando naquela fase em que acho que todos devíamos ser suficientemente livres para fazermos tudo quanto fosse de nossa vontade.
Acho que ninguém devia ter amarras tão apertadas, responsabilidades tão grandes, ideais tão exigentes que não nos permitem, de um momento para o outro, largar tudo e partir em busca de um novo sonho.
O sonho podia nem ser nosso, podia ainda não existir, mas a existência de vontade já devia ser suficiente para nos fazer partir.
Ir em busca de trazer o que ainda não procurámos, o que ainda,talvez, nem sabemos que existe.
Mas ir.
Acho que ninguém devia ter competência tal, família tal, um código ético de tal forma restrito que não lhe permite ser capaz de parar o mundo e de o fazer girar duas vezes sobre si mesmo, quando apetece.
Porque apetece.
Como me apetece hoje.
Certo é que se a vontade contasse a esta hora não estaria aqui a escrever estas linhas.
E ao invés disso...
Talvez estivesse a correr atrás daquilo que o meu coração hoje pede.
Porque amanhã a vontade poderá ser outra.


Um abraço

1 comentário:

Anónimo disse...

Ó meu querido Pinguim,

E porque é que não podes? Medo?
Porque poder, podes! Se tiveres a certeza da tua VONTADE (mas tenho que ter mesmo a certeza de que esta é mesmo a vontade que quero, digo eu, senão não tenho coragem para ir!). Aliás.... tens mesmo que ir, para ser feliz!

Mas também é claro que se esta é mesmo a vontade que tenho e quero, não mudará amanhã nem depois, nem depois,....

Um grd abraço,
Mariana

"Podemos converter alguém pelo que fazemos nunca pelo que escrevemos."

H.P.