E correm as pessoas.
Passam os dias.
E as horas.
Gasta-se o que se tem.
E o que não se tem.
Para que possamos oferecer.
Aquela prenda.
Mas...
Enchem-se as lojas.
E os carros.
Decoramos as casas.
E as suas varandas.
Fazemos presépios.
E árvores de Natal.
Para que nada falte nesta época.
Mas...
Compra-se o peru.
E o bacalhau.
Convida-se a família.
E os amigos.
Todos à volta da mesa.
Trocam-se presentes.
Palavras e sorrisos.
Partilham-se recordações.
Mas...
Onde está...
...Aquele que une crentes e não crentes nesta noite?
...Aquele que é a origem e a razão desta época?
...Aquele que veio para ricos e pobres?
...Aquele que o Mundo teima em calar, mas que continua a “nascer” em Belém?
Onde está?
Talvez não saibamos responder, porque tornamos o Natal uma época consumista. Porque passou a ser para nós uma banalidade. Mais uns dias de férias.
O mundo continua a não ter lugar para Ele, como não o tinham as estalagens da época...
Onde está a verdade com que vivemos esta época?
Com que verdade consolamos os Homens deste tempo se este Mundo teima em banalizar sentimentos e gestos?
Uma braçada amiga
6 comentários:
Concordo Pinguim. O Natal e o seu significado estão cada vez mais esquecidos. São Ultrapassados pelo consumismo e pela subita vontade de ser generoso sómente nesta altura do ano (antes esta altura do ano do que nunca)!
Aquele... está em quem não olhamos, a quem não escutamos.
Aquele... está no outro a quem não sorrimos, a quem não estendemos a mão.
Aquele... está à espera de permanecer para sempre no nosso coração...
Aquele... está à porta e chama! Só temos que O deixar entrar!
Quanta verdade dizes, meu amigo!
Hoje, para muitas pessoas, o Natal é tudo menos o nascimento de Cristo! E para outros pode ser um tempo de fazer uma caridadezinha a fim de descarregar a consciência, esquecendo que no resto do ano existem as mesmas pessoas com as mesmas necessidades.
Beijinho
Fa-
Lisbo@,
é uma verdade...
Mas o Natal não pode acontecer apenas 1 dia no ano... E os outros 364 ou 365?
Não vivemos?
Não saimos de casa?
Beijos
Gente Comum,
se nós tivessemos fé do tamanho de um grão de mostarda... Como tudo seria diferente...
Beijos
Fá -,
é por saber isso, que é preciso recordar o mundo. Mas também é preciso que nós vivámos isso. Porque senão...
Beijos
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