segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Amanhã


"Depois de muito ponderar, cheguei a uma conclusão muito interessante. Apesar de a população mundial estar a atingir os biliões de habitantes, com milhares de religiões, línguas, filosofias e culturas diferentes, existem apenas, na verdade, dois tipos de pessoas.
Aquelas que têm a certeza de que o mundo está irremediavelmente perdido e aquelas que acreditam que o melhor ainda está para vir.
(Por acaso, ainda há outro tipo de pessoas: aquelas que acreditam que a dança folclórica é a forma mais elevada de expressão criativa, mas eu não quero mesmo nada falar dessas pessoas!)
Não é preciso ser um génio para perceber que vivemos numa época muito perigosa e incerta; basta ligar a televisão ou pegar no jornal, ou apenas olhar pela janela.
(...)
Verás que, até nas circunstâncias mais terríveis, existe sempre beleza e esperança. Há sempre alguém disposto a ajudar quem precisa. Há sempre alguém com quem podes contar e há inúmeros momentos especiais que te poderão alegrar num instante - e que não custam mais do que alguns minutos livres que tenhas.
Para além disso, há sempre o amor e o romance.
Nada te vai fazer sentir melhor do que dançar tango com o amor da tua vida ou tomarem um romântico banho juntos. Embora possas não estar pensar nisso agora, poderás vir a partilhar com outra pessoa a sabedoria que adquires com as dificuldades e alegrias da tua vida; ao fazê-lo, deixarás o mundo melhor do que encontraste.
(...)
É muito mais sensato fazeres um sorriso corajoso e admitires que não és o centro do Universo. Ou seja, haverá sempre coisas que não sabes e que não conseguirás controlar. Por isso, quando o dia não te estiver a correr muito bem e as coisas se descontrolarem um pouco, como acaba sempre por acontecer, é muito mais produtivo e bem mais saudável descontraíres-te e desfrutares do absurdo do momento.
(...)
Por outras palavras, vale sempre a pena ter alguém para te apoiar... mas talvez não valha a pena contratares guarda-costas.
Outra razão para não temeres o dia de amanhã é que, embora não seja verdade que nós somos aquilo que comemos, é verdade que somos aquilo que amamos. Isto significa que a tua identidade se reflecte em todas as coisas de que gostas - nos teus amigos mais próximos, por exemplo.
Neste sentido, é justo dizer que o mundo à tua volta é um espelho. Assim sendo, tens muito mais controlo sobre o teu futuro do que pensas, pois podes dar ao teu mundo a forma que quiseres - basta seres aquilo que gostas de ser.
(...)
Porque, na verdade, é aquilo que nós realemente queremos e amamos que influencia o mundo à nossa volta, quer o admitamos ou não.
(...)
Faz uma coisa que nunca pensaste fazer - vive no momento presente.
Contudo, não te esqueças de que aquilo que para os outros é uma grande aventura pode ser, para ti, o teu pior pesadelo.
Por isso segue apenas o teu próprio caminho, para onde quer que ele te leve, um passo de cada vez. A viagem da tua vida não é uma corrida nem uma competição, nem é uma auto-estrada aborrecida e sem saídas, na qual estás condenado a vaguear para sempre.
(...)
Entretanto, sugiro que estejas sempre de cabeça erguida, que comeces a caminhar e que sigas o teu coração até aos confins do mundo. Ao fazeres esta viagem, lembra-te sempre de que cada dia é como um valioso presente. Se puderes, desfruta dele tal como é e aproveita-o ao máximo; então, acredites ou não, terás ainda outro presente extraordinário à tua espera:
o AMANHÃ! "
Bradley Trevor Greive
Uma braçada amiga

2 comentários:

Rafeiro Perfumado disse...

E um quarto tipo de pessoa, os que acham que o mundo está perdido mas o melhor da vida ainda está para vir! Abraço!

Pinguim Alegre disse...

Amigo rafeiro, gosto da tua nova foto!
Estás mais... rafeiro!

Um abraço

"Podemos converter alguém pelo que fazemos nunca pelo que escrevemos."

H.P.