quinta-feira, 11 de junho de 2009

“Desculpas”...


Podia ser um pedido público, mas não é.
É antes, a forma como este gesto é utilizado, como se tornou tão banal, tão benevolente, tão pouco inquietante.
Porque é uma palavra que perdeu força; porque é um gesto que se tornou leviano. Porque se olha e se pensa que é uma simples borracha, que elimina e corrige um risco ou elimina uma palavra.
Mas um pedido de desculpa não é uma borracha.
É antes um exigente exercício interior...
É um gesto nobre, porque o gesto de pedir desculpa, não apaga palavras ou não elimina gestos, ela é, em primeira instância, o reconhecimento de um erro mais grave ou não...
Pedir desculpa, não pode ou melhor não deve ser uma coisa banal. Porque ela exige de nós, este compromisso sincero, honesto e humilde de não querer voltar a cometer o mesmo erro.
Por isso, pedir desculpa não nos pode deixar do mesmo jeito, com o mesmo o pensamento, com a mesma consciência.
Pedir desculpas não pode ser visto como a escapatória em caso de deslize...
Porque não o é!

Uma braçada amiga

4 comentários:

Rafeiro Perfumado disse...

Pedir desculpas é fácil, fazê-lo com sentimento nem tanto. Abraço!

Anónimo disse...

As desculpas quando pedidas terão de ser sentidas...
Mas muitas das vezes apesar de sentidas as desculpas não são aceites...
Muitas vezes por orgulho...

Pinguim Alegre disse...

Carissimo rafeiro,

estamos de acordo então! :)

Um abraço

Pinguim Alegre disse...

Anonimo,

as desculpas não reparam erros.
Não são borrachas. ;)

Uma braçada amiga

"Podemos converter alguém pelo que fazemos nunca pelo que escrevemos."

H.P.